Sem encontrar corpos, polícia conclui inquérito sobre casal desaparecido que causou comoção em SC

Araceli Cristina Zanella, que era do Oeste, e Agostinho de Faria Junior foram vítimas de latrocínio.

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(Foto: Redes sociais, Reprodução)
(Foto: Redes sociais, Reprodução)

O inquérito que apura o caso do casal desaparecido em Biguaçu, na Grande Florianópolis, foi concluído e enviado à Justiça. A informação foi confirmada pelo delegado Anselmo Cruz, da Delegacia de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DRAS/DEIC), nesta quarta-feira (29).

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Araceli Cristina Zanella, de 46 anos, e o companheiro dela, Valter Agostinho de Faria Junior, de 62, estavam desaparecidos desde o dia 11 de novembro, quando fizeram o último contato com os familiares. A Polícia Civil continua as investigações para tentar encontrar os corpos das vítimas. 

— As investigações conseguiram identificar que eles acabaram sendo vítimas do crime de latrocínio. Sete pessoas relacionadas a esse crime foram presas ou tiveram medidas cautelares decretadas — declarou o delegado. 

Saiba mais

Entre os presos, cinco são acusados pelos crimes de latrocínio, associação criminosa, ocultação de cadáver e furto mediante fraude. Conforme o delegado, os cartões bancários das vítimas acabaram sendo usados enquanto elas estavam sendo mantidas em cárcere. As penas podem superar 50 anos de reclusão.  

Quem é o casal

O casal morava em Biguaçu, na Grande Florianópolis, mas Celi (como Araceli é conhecida) era natural de Chapecó. Segundo familiares, ela atravessou o Estado após conhecer Valter, que já vivia em Biguaçu. Eles também tinham uma casa na Praia do Antenor, em Governador Celso Ramos, segundo a irmã de Celi, Aline Zanella.

Relembre o caso

Araceli e Valter teriam sido sequestrados no dia 11 de novembro após uma briga envolvendo um aluguel de um bar que era do casal. No mesmo dia, os dois teriam sido mortos em uma região de mata da Grande Florianópolis.

Quatro operações foram feitas em São José e em Biguaçu para a procura dos corpos que, segundo a polícia, podem estar enterrados. A suspeita é que as vítimas estejam na Comunidade do Pedregal. O caso foi registrado como desaparecimento pelos familiares das vítimas no dia 14 de novembro, quando as investigações iniciaram.

Durante as investigações, a família do casal não tinha informações atualizadas sobre o caso, já que as buscas estavam feitas “sob total sigilo” para não atrapalhar o trabalho da polícia. O delegado disse que a família foi informada no dia 6 de dezembro sobre o caso e que “só um milagre” fariam encontrar o casal vivo.

Fonte:

NSC

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