O resultado do exame de DNA da vítima saiu do Instituto Geral de Perícias (IGP), em Florianópolis, no dia 4 de março, e chegou a Concórdia na terça-feira, 11 de abril, conforme os familiares, que receberam o resultado neste mesmo dia. Nesta semana, pela primeira vez o pai da jovem, Carlos Roberto Marzarotto, falou sobre a angústia da espera e da dúvida que permaneceu neste período. "Estávamos incomodados que não saía o resultado, mas agora está aí", disse o pai. "É uma falta de consideração com as pessoas da família. Foi muito demorado. Foram seis meses de agonia. O desgaste da família aumentou ainda mais", desabafou.

Com o resultado em mãos, Marzarotto informa que a família terá ainda um longo trabalho. "Tudo o que estava aberto em nome dela teremos que resolver. Até o carro não conseguimos dar baixa ainda. Tem um monte de coisa que ficou em aberto, como conta de banco, cartão de crédito e as instituições onde ela fez pós-graduação". Ao mesmo tempo, a família tenta superar a dor pela perda da jovem de apenas 27 anos. Vida Carlos Roberto Marzarotto ressalta que algumas pessoas da família tinham esperança que o corpo encontrado num veículo queimado no interior de Itá, em 11 de outubro de 2010, não fosse o de Franchteska. "Cria uma expectativa. Esse foi mais um fato terrível da história". Para Marzarotto, o inquérito não está concluído e diz que continuará acompanhando a movimentação do processo, que corre em segredo de Justiça no fórum da comarca de Itá. "Queremos saber o final desta questão". O corpo da jovem foi localizado por volta das 6h do dia 11 de outubro. Pouco antes, ela teria sido vista comprando gasolina num posto de combustível de Itá. Os peritos que estiveram no local comprovaram que o incêndio foi provocado por algum material que gerou a combustão, como a gasolina, por exemplo. O veículo em que Frantcheska estava ficou complemente destruído. Os vidros do carro foram localizados a vários metros de distância. A jovem foi sepultada no Cemitério Jardim Santo Evangelista.