Gusttavo Lima tem prisão decretada pela Justiça em caso de bets

Avião do cantor já tinha sido apreendido na operação Integration, a mesma que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra.

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Foto: Jonathan Heckler / Agencia RBS
Foto: Jonathan Heckler / Agencia RBS

A Justiça do Estado de Pernambuco decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima. A decisão desta segunda-feira (23), segundo publicado pelo g1, foi tomada em desdobramento da operação Integration. A ação policial, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro por meio de plataformas digitais de apostas (bets) também prendeu a influenciadora digital Deolane Bezerra.

De acordo com o g1, a decisão foi expedida pela 12ª Vara Criminal do Recife. A decisão foi publicada após o Ministério Público devolver o inquérito à Polícia Civil, pedindo a realização de novas diligências e recomendando a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares.

Segundo o despacho da juíza, o qual o g1 teve acesso, a magistrada Andrea Calado da Cruz não vislumbra, "no momento, nenhuma outra medida cautelar menos gravosa capaz de garantir a ordem pública".

Investigação apreendeu avião do cantor

A investigação, deflagrada em conjunto com a Polícia Civil de Pernambuco, Paraná, Paraíba e Goiás, mira organização criminosa que movimentou R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais.

Em 4 de setembro, quando a influenciadora digital Deolane Bezerra foi presa, uma aeronave foi recolhida pelas autoridades no aeroporto de Jundiaí (SP), está registrada para Balada Eventos e Produções LTDA, empresa que pertence ao sertanejo, de acordo a Agência Nacional de Avião Civil (Anac). Na ocasião, por meio de seu advogado, Gusttavo disse que a aeronave tinha sido vendida.

Deolane segue presa

Deolane, que chegou a ganhar o direito a prisão domiciliar, teve o benefício revogado e retornou ao presídio no dia 10. A influencer cumpre a prisão preventiva na Colônia Penal Feminina de Buíque (CPFB), no sertão de Pernambuco, após descumprir medidas cautelares impostas pela Justiça. Entre elas, Deolane não podia ter se pronunciado publicamente sobre o caso por meio de redes sociais, imprensa e outros meios de comunicação. Deolane tem afirmado ser vítima de "injustiça".

Fonte:

Gaúcha/ZH

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