Endoscopias

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O Delegado Maurício Pretto anunciou na manhã desta terça-feira, 05, que concluiu o inquérito sobre as mortes causadas após exames de endoscopias realizados em uma clínica de Joaçaba. O fato foi em maio de 2010.

Segundo Pretto , os laudos comprovaram que as mortes foram causadas, em dois casos, pela presença em doses tóxicas e letais da substância lidocaína no sangue das vítimas que morreram primeiro. No caso da jovem Iara Penteado, que morreu no hospital, não foi possível concluir se a morte teve a mesma causa. Os laudos também apontaram que a substância foi dada aos pacientes de forma errada, diferente do que preconiza uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que prevê a aplicação da lidocaína através de spray e não em forma de pomada. Alguns laudos solicitados não foram entregues pelo Instituto Geral de Perícias( IGP), eles se referem a alguns anestésicos que eram usados na clínica. O delegado informou que a justiça pode solicitar que um laboratório particular faça o trabalho. Agora, o relatório já concluído será entregue a justiça. O delegado indiciou o médico pelos crimes de homicídio culposo, sem a intenção de matar, e lesão corporal culposa. O relatório aponta ainda que Denis Conci Braga, agiu com imperícia, sem observar as normas necessárias, e com imprudência, o que levou as mortes. O CASO Duas pessoas morreram e cinco foram internadas em estado grave após passarem por exames de endoscopia no dia 14 de maio de 2010, na Conci Clínica Médica. Os exames foram feitos pelo gastroenterologista Denis Conci Braga. Morreram após o exame, a dona de casa Maria Rosa dos Santos, de 57 anos, e a agricultora de Iomerê, Santa Aparecida Sipp, de 62 anos. Quinze dias depois, morreu também a adolescente Iara Penteado, de 15 anos, que estava internada desde o dia do exame. O exame toxicológico confirmou que as duas pacientes que morreram no dia do exame foram submetidas a superdosagem da substância lidocaína. Em julho de 2010, o CRM instaurou uma sindicância para investigar o médico. Braga responde a processo ético por negligência, mas ainda não está impedido de exercer a profissão. Veja a entrevista do Delegado Maurício Pretto concedida nesta manhã:

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