EDITORIAL - Dia Branco - Vista a PAZ

No próximo dia 25 de agosto completo 18 anos de jornalismo.

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No próximo dia 25 de agosto completo 18 anos de jornalismo. Não sou mais uma criança, mas cultivo sonhos ainda. Nos últimos tempos, descobri que são os mesmos que tinha quando comecei. Chego a conclusão então, que ainda preservo algo de criança sim.

Mas, hoje Dia Nacional de Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, recordei de coisas que presenciei e comuniquei neste tempo todo. Coisas que me entristecem e que não pararam de acontecer, mesmo com tantas campanhas e apelos. Aqui mesmo em nossa região temos histórias de violência contra crianças, em que sonhos foram retirados, expectativas covardemente interrompidas e sementes de homens e mulheres de bem, pisadas e esmagadas. Atos de violência que nos envergonham, afinal todos somos responsáveis. Uma experiência em especial me tocou muito, é bem recente. Pergunte para qualquer repórter, incluo aqui os colegas de todas as áreas e funções, se os crimes que envolvem crianças não são os mais difíceis de cobrir. No meu caso machucam, ainda mais após ser pai de dois meninos, meus anjos amados. Não tenho vergonha de dizer que chorei em algumas situações, a última aqui mesmo em Joaçaba, quando uma criança inocente morreu num acidente provocado pelo pai, que queria tirar a vida. Aquilo me doeu no peito, não deu pra segurar. Conto isso, para mostrar como temos estes atos tão presentes. Estas crianças não puderam chegar a conclusão que tive lá no primeiro parágrafo, que ainda cultivam sonhos. Você deve lembrar de algo também! Muitos podem ter rememorado o caso da menina Andressa. O que dizer? Ainda sem culpados, sem pistas e sem o mais importante, a menina da bicicleta andando por Luzerna. Só seu eco, nas paredes do tempo, mostrando a enorme ferida aberta no coração da sociedade. Quanta dor. Quantas mães, pais, irmãos, amigos, que choram pela falta de nossas crianças e adolescentes. Hoje, você é convidado a um simples gesto, usar algo branco, uma roupa, uma toalha na janela, balões. É pouco, mas é um sinal de que a sociedade de Joaçaba mostra ao mundo que não quer mais isso, ter seus filhos machucados, ameaçados, mortos. Queremos amor, PAZ, fraternidade, carinho para quem não tem defesa. Mas, alem de usar o branco, proponho que hoje você olhe nos olhos de qualquer criança e diga: “Eu te protejo e te amo”. Faça isso! Hoje é dia também de reconhecer uma atitude de amor extremo da amiga Rozane Martins Schmautz, Coordenadora CREAS, e de toda sua equipe, que idealizou o Dia Branco. Parabéns! E nesta quarta, vamos lembrar que não existe força maior que a do AMOR. Dia Branco, faça bonito!

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