Xanxerê tem maior número de casos da Covid-19 desde maio

O número de mortes chegou a 37.

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Divulgação/Internet
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Novembro vem apresentando o maior crescimento nos casos de coronavírus no município de Xanxerê, no Oeste do Estado, desde o mês de maio. A região de Xanxerê está pela terceira semana consecutiva no nível gravíssimo da matriz de risco do Governo do Estado. Além dos casos ativos de Covid-19, a alta taxa de ocupação hospitalar no HRSP (Hospital Regional São Paulo) também preocupa.

O município está com 3.262 casos confirmados, dos quais 241 estão ativos. Já estão recuperados 2.984 pessoas outras 68 pessoas aguardam o resultado de exames. O número de mortes chegou a 37. Estão em internação hospitalar 13 pacientes.

Segundo o coordenador Regional da Defesa Civil, Luciano Peri, os números não preocupam apenas Xanxerê, mas toda a região que vem apresentando um processo de retomada da Covid-19 muito complexo.

De acordo com ele, com uma média de ocupação hospitalar de mais de 80% da capacidade da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ao longo do mês de novembro. “Esses números demonstram e fazem com que acenda um sinal de alerta em Xanxerê e região em função dos casos ativos e ocupação dos leitos”.

Alto índice de transmissão

O prefeito Avelino Menegolla disse que os dados são preocupantes em razão do alto índice de transmissão da doença no município. “A cada 10 pessoas que buscam atendimento junto ao Centro de Atendimento ao Coronavírus, oito testam positivo para Covid-19. Por isso pedimos que a população fique atenta aos sintomas e que se cuidem ao máximo”.

A secretária Municipal de Saúde, Francis Mara Zago Pegoraro, destacou que a situação no município é preocupante, com um aumento significativo no Centro de Atendimento ao Coronavírus.

“Na última segunda-feira mais de 150 pessoas buscaram atendimento, o que nos deixa muito preocupados, pois a situação do hospital é crítica, com pacientes internados em estado muito grave”.

O procurador geral do município, Fernando Dal Zot, destaca que não serão adotadas novas medidas de enfrentamento uma vez que permanecem vigentes as portarias da Secretaria de Estado da Saúde e decretos municipais. 

Fonte:

ND +

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