Vacinação contra Covid-19 em SC vai começar até primeira semana de fevereiro, diz secretário de Saúde
Governo já possui estoque de insumos garantido para a aplicação da 1ª dose da vacina nas pessoas dos grupos prioritários.
O secretário de Estado da Saúde, André Motta, afirmou nesta sexta-feira (8) que a vacinação contra a Covid-19 irá começar até a primeira semana de fevereiro em Santa Catarina. A informação sobre o cronograma foi confirmada pelo chefe da pasta em entrevista ao Jornal do Almoço, da NSC TV nesta tarde.
"A primeira data que foi nos passada pelo próprio ministério seria 20 de janeiro. Pela compra de ontem, que foi formalizada, há um quantitativo a ser entregue pela empresa até 31 de janeiro. Então, num cenário otimista, devemos estar recebendo um quantitativo de doses na última semana deste mês [janeiro] ou, na pior das hipóteses, já para fevereiro, e na primeira semana iniciarmos a vacinação da nossa população", disse.
Na quinta-feira (7), o Ministério da Saúde firmou um acordo com o Instituto Butantã para a compra do da vacina CoronaVac. Nesta sexta, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de uso emergencial da vacina. Segundo governo de São Paulo, o imunizante tem 78% de eficiência para casos leves em testes feitos no Brasil.
O secretário de Saúde destacou também que Santa Catarina já possui um estoque de insumos garantido para a aplicação da primeira dose da vacina em todos os catarinenses que integram os chamados grupos prioritários
"Nesse momento, o Estado já tem distribuído, inclusive distribuído para municípios e regiões, um quantitativo suficiente para atender essas quatro fases iniciais da imunização", disse.
Fases
Em documento divulgado no dia 16 de dezembro, o governo catarinense afirmou que a intenção é vacinar 2.802.639 pessoas do grupo prioritário "em um primeiro momento" da imunização. Veja as fases:
Primeiro devem ser vacinados os trabalhadores da saúde, a população idosa a partir dos 75 anos de idade, as pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e a população indígena.
Na segunda fase, a previsão é de que serão vacinadas pessoas de 60 a 74 anos.
No terceiro momento, a imunização será em pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença, entre os quais portadores de doenças renais crônicas e cardiovasculares, entre outras.
Na quarta, professores, profissionais das forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional estão incluídos.