Unoesc elabora projeto elétrico para o Presídio Regional de Joaçaba
Projeto visa acabar com as constantes quedas de energia registradas após a instalação de duas pequenas fábricas no local.
No dia 31 de outubro, a diretora da Agência de Inovação e Relações Institucionais (AGIR) e diretora de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, professora Jéssica Romeiro Mota, juntamente com o Engenheiro Eletricista da Unoesc Fortunato Rosalen Netto estiveram entregando um projeto elétrico para o Presídio Regional de Joaçaba.
O projeto foi elaborado por Fortunato depois que o agente penitenciário Tavares procurou a reitoria da Unoesc pedindo a colaboração para resolver um frequente problema de queda de energia no presídio, já que a demanda de energia aumentou significativamente após a instalação de duas pequenas fábricas, uma de calçados e uma de acessórios para móveis (puxadores) nas quais os apenados podem trabalhar.
Foram cerca de dois meses e meio para o projeto ficar pronto. Nele está prevista a construção e instalação de uma subestação em poste, com transformador de 225kVA e cabine de medição abrigada, nos padrões exigidos pela concessionária de energia (Celesc), que atenderá o presídio. A nova subestação foi projetada com ampla margem de demanda para futuras ampliações da unidade prisional, bem como da instalação de novas fábricas ou ampliação das existentes.
— Me sinto honrado em fazer parte da Unoesc, que mais uma vez está contribuindo para o bem da sociedade da nossa região, tendo em vista que, a manutenção do presídio é fundamental para garantia da ordem pública. Gostaria de destacar também, o empenho e a dedicação do Sr. Tavares na busca por recursos do setor privado para fazer melhorias na unidade, tendo em vista que o presídio, assim como outros estabelecimentos públicos, têm dificuldade em receber obras — afirmou o engenheiro Fortunato.
Fortunato ressaltou ainda, que durante a elaboração do projeto, fez algumas visitas ao presídio tendo a oportunidade de conhecer uma realidade que não imaginava que existisse em Joaçaba, principalmente, com relação à ressocialização dos presos após o ilícito, pelo intermédio da prestação de serviços e oportunidade de trabalho dentro do próprio presídio.
— Creio que isso deve ser tomado como modelo para outros sistemas penitenciários de nosso país — destacou.
Por fim, a professora Jéssica reiterou que a Unoesc busca ser atuante na comunidade em que está inserida oportunizando melhorias que podem beneficiar diversos setores da sociedade.