Tragédia no RS: mortes chegam a 155; mais de 600 mil pessoas estão fora de casa

Conforme a Defesa Civil, são 89 desaparecidos após as chuvas.

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Água acumulada no Centro de Porto Alegre 'volta' para o Guaíba — Foto: André Ávila/Agência RBS
Água acumulada no Centro de Porto Alegre 'volta' para o Guaíba — Foto: André Ávila/Agência RBS

Chegou a 155 o número de vítimas dos temporais e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul entre o fim de abril e a primeira quinzena de maio. Conforme o relatório da Defesa Civil divulgado na manhã deste domingo (19), há 89 pessoas desaparecidas.

São 617,5 mil pessoas fora de casa. Deste total, 540,6 mil estão desalojados (em casas de amigos ou parentes) e 76,9 mil foram acolhidos em abrigos. O governo estima que a população afetada pelo evento climático seja de 2,3 milhões de gaúchos. Dos 497 municípios do RS, 463 registraram transtornos.

  • Mortos: 155
  • Desaparecidos: 89
  • Feridos: 806
  • Pessoas em abrigos: 76.955
  • Desalojados: 540.626
  • Pessoas afetadas: 2.321.720
  • Pessoas resgatadas: 82.666
  • Animais resgatados: 12.215
  • Municípios afetados: 463

Guaíba baixa, e prefeitura derruba comporta

Com a marca de 4,52 metros, aferida na manhã deste sábado, o Guaíba marcou seu menor nível desde a madrugada de segunda (13) em Porto Alegre. O índice ainda está distante da cota de inundação (3 metros), mas permite a adoção de algumas medidas para "desalagar" o Centro Histórico.

Com a baixa, o Guaíba está em um nível menor do que a água acumulada nas ruas do Centro Histórico. Por isso, a prefeitura derrubou uma comporta do Muro da Mauá, em frente à Rua Padre Tomé, nas proximidades da Basílica das Dores.

Com a operação, será possível acessar duas casas de bomba, que ajudam a drenar a água acumulada nas ruas para fora da área urbana.

As comportas são grandes portões de ferro que impedem que a água do lago invada a cidade. Já as bombas são equipamentos elétricos que bombeiam para fora da cidade a água que toma as redes de esgotos. Com as cheias, houve problemas nesse sistema, o que permitiu a inundação de parte da área urbana da capital.


Fonte:

G1 RS

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