Secretarias de Saúde da região se preparam para enfrentar possível epidemia de dengue

Profissionais desta área se reuniram recentemente para traçar estratégias contra a doença.

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Rafael Nedermeyer/Fotos Públicas  Fonte: Agência Senado
Rafael Nedermeyer/Fotos Públicas Fonte: Agência Senado

Diante da ameaça de uma possível epidemia de dengue em Santa Catarina, os secretários de Saúde das regiões da AMMOC e AMPLASC, que compreende 20 municípios, se reuniram recentemente para discutir as estratégias de enfrentamento e as medidas preventivas necessárias. O encontro teve como objetivo avaliar o cenário atual e definir ações para combater a doença, com foco na redução dos casos graves e óbitos.

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Gabriela Minks, secretária de Saúde de Ouro e integrante da Comissão Intergestores Regional (CIR) Meio Oeste, explicou à reportagem da Capinzal FM os temas abordados durante o encontro e ressaltou que o Ministério da Saúde tem trabalhado com o lema "diminuição de óbitos", reforçando a importância de ações imediatas e eficazes para mitigar os impactos da doença.

“O estado já está visualizando uma possível epidemia, pois, em 2023, tivemos números muito mais altos nesta mesma época. Esses números são realmente alarmantes, e, por isso, precisamos, enquanto municípios e secretarias de Saúde, tomar medidas e nos organizar para enfrentar essa possível epidemia”, destacou Gabriela.

A secretária explicou que as secretarias devem dar atenção especial aos casos de dengue dos tipos A e B, que exigem hidratação, e que os casos do tipo C, mais graves, necessitam de internação. Para isso, já foi articulado com os hospitais da região, sendo o Hospital Nossa Senhora das Dores a referência para o atendimento de pacientes de Capinzal, Ouro, Zortéa, Lacerdópolis e Jaborá.

Ela ainda ressaltou que a secretaria está se preparando para lidar com a demanda de insumos e atendimentos, seguindo o protocolo do Estado em caso de aumento expressivo de casos no município.

Gabriela também destacou a importância da colaboração da comunidade no combate ao mosquito transmissor da dengue, enfatizando a necessidade de eliminar focos de água parada. Ela lembrou que a cidade já enfrenta focos da doença e que, quanto mais casos positivos, maiores são os riscos de complicações, como aconteceu com a Covid-19.

“Os pacientes com dengue apresentam sintomas muito intensos. As pessoas realmente ficam muito mal, e é fundamental que todos tenham consciência dessa gravidade”, afirmou.

Outra preocupação da Comissão Intergestores Regional (CIR) é a mudança de governo em algumas cidades da região. A solicitação é que os atuais secretários repassem essas orientações aos sucessores e deixem os processos organizados, considerando a previsão de aumento nos casos da doença.

Fonte:

Capinzal FM

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