SC tem primeiro caso de febre amarela em humano de 2021, diz Dive
A imunização é a melhor forma de se proteger da doença e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) informou na quarta-feira (27) o primeiro caso de febre amarela em um humano no estado em 2021. A paciente, uma mulher de 40 anos, está internada no Hospital Santa Catarina, em Blumenau, no Vale do Itajaí. Ela é moradora da cidade de Taió, na mesma região da unidade de saúde.
Conforme a diretoria, a paciente não tinha registro de vacina contra a doença. A imunização é a melhor forma de se proteger da doença e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
Prevenção
Todos os moradores de Santa Catarina com mais de nove meses devem ser imunizados. A cobertura preconizada pelo Ministério da Saúde é de pelo menos 95% desse público-alvo seja imunizado. Até o momento, a cobertura vacinal no estado é de 70,67%.
De acordo com o João Fuck, gerente de zoonoses da Dive/SC, a febre amarela é uma doença grave, com evolução rápida e pode ser transmitida por mosquitos em áreas silvestres.
“A febre amarela é uma doença de evolução rápida. Quadro febril agudo de até sete dias de duração acompanhado de dor de cabeça intensa, dor abdominal, manifestações hemorrágicas, icterícia e elevação das transaminases podem ser um sinal da doença. Por isso, é importante solicitar os exames e seguir o fluxo de atendimento”, disse.
Os macacos, por viverem no mesmo ambiente que os mosquitos em áreas silvestres, são as primeiras vítimas da doença. No ano passado, 134 mortes de primatas foram confirmadas com febre amarela.