SC confirma 3 novos casos da varíola dos macacos
Novos registros foram confirmados neste sábado (23) em Florianópolis e Joinville. Estado chega a 5 infectados.
No dia em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou a varíola dos macacos (monkeypox) como "emergência global", Santa Catarina confirmou mais três casos da doença, neste sábado (23). As ocorrências foram em Florianópolis, com dois casos, e o outro em Joinville. Com os novos, o estado soma cinco registros.
A confirmação dos três casos foi da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC). Na capital, os pacientes são dois homens de 30 e 31 anos. Eles não têm histórico de viagem, nem contato com outra pessoa suspeita.
Em Joinville, no Norte, o infectado também é do sexo masculino e tem 29 anos. A prefeitura detalhou que ele teve contato com um paciente em São Paulo há cerca de duas semanas.
Os três pacientes não necessitaram de hospitalização e são acompanhados, informou a Dive. Além dos casos desde sábado, os outros foram confirmados em 7 e 16 de julho na Grande Florianópolis.
São 20 casos notificados no Estado, sendo que onze foram descartados. Outros quatro permanecem em investigação.
O que é uma emergência de saúde global?
Segundo a OMS, trata-se de um “evento extraordinário”, que constitui risco de saúde pública por meio de disseminação internacional, e potencialmente requer uma resposta internacional coordenada.
Como estão os casos no Brasil e no mundo?
A varíola dos macacos registra mais de 16 mil casos, relatados em 75 países, segundo a OMS. O Ministério da Saúde contabilizou, até a quinta-feira (21), 592 casos confirmados no Brasil.
Quais os sintomas da varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença viral que costuma causar erupções na pele, que se espalham pelo corpo.
Veja os sintomas iniciais mais comuns:
- febre;
- dor de cabeça;
- dores musculares;
- dor nas costas;
- gânglios (linfonodos) inchados;
- calafrios;
- exaustão.
Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.