Representantes do setor discutem os cenários para o Agronegócio em live promovida pela Unoesc
Acesse e confira a live na íntegra.
Na noite de terça-feira (21), a Unoesc promoveu um importante momento de discussão sobre o momento vivido pelo agronegócio e os cenários no pós-pandemia. A Live foi moderada pelo reitor da Unoesc, professor Aristides Cimadon e teve a participação dos seguintes convidados: Superintendente Técnico da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), Bruno Lucchi; Secretário da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural do Estado de Santa Catarina, Ricardo Gouvêa; Senador Jorginho Mello; Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo; do Secretário de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Jorge Seif Junior e do Presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e prefeito de Major Vieira, Orildo Severgnini.
De início, os participantes ressaltaram a competitividade e resiliência do setor, que tem se sobressaído mesmo com as dificuldades. O agronegócio representa nacionalmente, 23% da economia brasileira e neste momento, mesmo com a crise vivida por outros setores, chegou a 25% de representatividade. Em termos de Estado foi exposto que, para Santa Catarina, o agro representa 34% do PIB e chegou no primeiro semestre 72% das exportações catarinenses. Sobre os setores que foram mais afetados pela pandemia comentou-se a respeito da situação vivenciada pelo setor de aquicultura e pesca e as medidas que foram tomadas para tentar minimizar as dificuldades enfrentadas.
No segundo momento, os participantes responderam perguntas enviadas pelo Programa de Mestrado e Doutorado em Administração da Unoesc em Chapecó e do Mestrado em Veterinária da Unoesc em Xanxerê e das pessoas que estavam assistindo a live. Foi então que os participantes falaram sobre as perspectivas em relação ao desenvolvimento das pequenas propriedades rurais, sobre a importância e papel do cooperativismo em auxílio ao agronegócio e ainda, a forma como as políticas públicas estão sendo articuladas para promover avanços.
Como desafios foram debatidas questões como a situação das pequenas propriedades, o consumo de alimentos visto que há incertezas quanto ao comportamento do consumidor nos próximos meses, sobre as prorrogações de financiamentos e linhas de crédito para os produtores e também sobre os problemas de infraestrutura que tem dificultado a logística da qual o setor depende.