A Polícia Civil, através das delegacias de Herval d'Oeste e Lacerdópolis, cumpriu um mandado de prisão na tarde desta segunda-feira, 05, contra José Altamiro Dias Pereira, que foi condenado a 14 anos de prisão por um homicídio praticado em janeiro de 2007 no município de Herval d´Oeste. José já respondia por outro homicídio cometido anteriormente. No crime cometido em Herval ele matou a vítima a machadadas.

No tempo em que esteve foragido, José Altamiro chegou a ser preso pela polícia por algumas vezes, mas em duas oportunidades a justiça teria ordenado sua libertação por engano. Enquanto se escondia ele passou a furtar documentos de parentes para não ser recapturado e a alternar constantemente seu paradeiro, vivendo escondido no interior de variados municípios , entre eles Água Doce, Luzerna, Ibicaré, Erval Velho, Tangará, Videira, Campos Novos, Herval D’Oeste, Lacerdópolis, onde trabalhava em fazendas e chácaras, cometendo delitos em quase todos os lugares que passava, sempre usando nomes diferentes. Em uma das vezes que conseguiu escapara da polícia chegou a fugir do hospital quando foi atropelado. Também nesta ocasião usou documentos de outra pessoa. No momento da prisão, muito diferente da foto que a polícia possuía e fornecendo mais uma vez um nome diferente, ele ainda tentou enganar os policiais, mas desta vez foi preso e levado ao presido regional de Joaçaba. Crime em Herval O aposentado Altamir Ribeiro das Chagas, de 58 anos, foi morto por José Altamiro em janeiro de 2007. O acusado, na época com 47 anos, foi preso em flagrante quando fugia pelos fundos da residência da vítima. A polícia ambiental, que passava pelo local, desconfiou e prendeu José, que negou participação no crime. A arma usada por ele, um machado, foi encontrada no quarto onde o aposentado dormia e, segundo a polícia, não havia motivos aparentes para o fato. Na época o suspeito já cumpria pena por homicídio no presídio agrícola de Chapecó e estava foragido desde setembro daquele ano, quando saiu após regalia judicial para visitar os parentes e não retornou. José Altamiro foi condenado a 12 anos e seis meses de prisão em regime fechado por um outro homicídio que havia cometido.