O desencontro das informações fornecidas pelas testemunhas está prejudicando as investigações sobre a morte do estudante Renato Vieira, de 19 anos, assassinado em uma briga na Vila Cordazzo em Joaçaba no último dia 11.

O Éder Luiz.com entrou em contato com o delegado Maurício Pretto, que comanda as investigações. Pretto informou que várias testemunhas foram ouvidas, mas há divergências entre os depoimentos, principalmente sobre quem teria desferido a machadada que acertou a cabeça de Renato e causou a lesão que provocou sua morte. “Há muita contradição nos depoimentos, principalmente no ponto de quem teria dado a machadada”. Mas o delegado afirma que a polícia não tem dúvida sobre quem participou da briga. “Quanto aos envolvidos não temos nenhuma dúvida, sabemos quem brigou com o Renato, mas precisamos apurar quem efetivamente deu a machadada para apontar a autoria”. Questionado sobre por que ninguém ainda foi preso, já que todos estão identificados, o delegado preferiu não se manifestar, apenas disse que as investigações vão prosseguir até apontar a autoria e assim que houver a identificação os responsáveis vão responder pelo crime. Preto preferiu não adiantar em quanto tempo pode haver o pedido de prisão. Caso parecido Na semana passada uma outra briga grave foi registrada em Joaçaba, desta vez na Vila Cachoeirinha, bairro próximo a Vila Cordazzo. Segundo o delegado Maurício, o desentendimento aconteceu em um bar e uma pessoa ficou gravemente ferida após levar uma violenta surra e pauladas. O delegado informou que a vítima está internada no Hospital Universitário Santa Terezinha, mas estaria reagindo após um período inconsciente.