Polícia Civil realiza operação contra grupo que aplicava golpe do falso aluguel no litoral de SC

Mandados foram cumpridos em SP e RS contra suspeitos de estelionato virtual, falsidade ideológica e associação criminosa.

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Foto: Polícia Civil
Foto: Polícia Civil

Um grupo criminoso apontado por aplicar golpes de falsos aluguéis de temporada em Balneário Camboriú e Bombinhas, duas das cidades mais visitadas do Litoral Norte de Santa Catarina, é alvo de uma operação na manhã desta quarta-feira (13), com mandados nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul.

Os suspeitos, conforme o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), são investigados por crimes de estelionato virtual, falsidade ideológica e associação criminosa. As diligências da "Anúncio Fake" contam com o apoio das polícias Civil e Militar e buscam cumprir dois mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão.

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As vítimas são turistas de diversas regiões do país, além de imobiliárias locais, que tinham seus dados utilizados e os anúncios replicados pelos golpistas. Os anúncios das ofertas enganosas eram publicados em plataformas virtuais.

Segundo o delegado Ricardo Melo, da Polícia Civil de Bombinhas, os clientes costumavam pagar uma entrada equivalente à metade do valor do aluguel ao fazer a reserva. Ao chegar no imóvel, no entanto, não encontravam o suposto proprietário.

"Quando chegam no imóvel que havia sido anunciado, batem na porta e conversam com o real proprietário. Alguns imóveis, por exemplo, tinham anúncio na portaria: 'Aqui ninguém aluga para Fulano', de tantas vítimas que procuravam esses imóveis", explica.

O investigador explica que os criminosos simulavam documentos, inclusive com reconhecimento de firma, para dar credibilidade ao contrato. Segundo o MPSC, o grupo criminoso atua desde 2018 na região. O número de pessoas e empresas afetadas não foi divulgado.

As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Criminal da Comarca de Porto Belo, no Litoral Norte catarinense.

A operação é do Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos (CyberGAECO) e da Delegacia de Polícia Civil de Bombinhas, com o apoio dos GAECOs dos Ministérios Públicos do Rio Grande do Sul e de São Paulo.


Fonte:

G1 SC

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