Em visita à sede do Grupo ND, no Morro da Cruz, em Florianópolis, o comandante geral da PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina), coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, apresentou um relatório da instituição de 2024, destacando conquistas e apresentando projeções de ações para reforçar a segurança em SC.

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Representantes dos veículos do Grupo ND e de diferentes praças acompanharam os esclarecimentos de Pelozato, que abordou também o encerramento do uso de câmeras corporais por PMs e o investimento de R$ 5 milhões em armas não letais para a corporação.

O coronel explicou que a intenção é equipar os policiais com três armas não letais, além da arma de fogo. “Nós queremos que o nosso policial catarinense tenha disponível em operações nas ruas pelo menos três instrumentos não letais. Um deles é o dispositivo eletrônico de controle, popularmente chamado de choque, o outro é o espargidor de gás e também um bastão em uma tecnologia nova, sendo um bastão retrátil.”

Além disso, a PM implementou mudanças no fardamento e na aquisição de novos equipamentos e viaturas. “Estamos na busca constante do que há de melhor em tecnologia, equipamento e armamento. Recentemente, entregamos 72 viaturas com um conceito de blindagem tipo escudo, para dar mais proteção ao nosso policial. Quando você dá qualidade, treinamento, armamento e dignidade ao policial, o serviço chega na rua com mais qualidade.”

Segurança em SC na Operação Verão

Pelozato ressaltou a condição catarinense de Estado mais seguro do país, segundo o indicador Cidades Mais Seguras do Brasil, fato comprovado, segundo ele, em diversas ações e que será reforçado na Operação Verão. Para esta, mais de 1.500 policiais militares reforçarão o efetivo existente.

“A Operação Verão será a mais segura e a maior, tanto em termos de efetivo quanto em tecnologia e inteligência, sendo uma operação que envolve todas as forças de segurança. O povo catarinense pode aproveitar bem o verão, e o turista que vier para cá encontrará o Estado mais seguro do Brasil.”

Câmeras corporais

Segundo o coronel, uma análise feita sobre o uso das câmeras corporais apontou que os objetivos esperados não foram alcançados. “Nós fizemos uma análise das câmeras, e isso não começou agora, já faz bastante tempo. O que constatamos foi que o objetivo do uso, no projeto inicial, não foi comprovado. Além disso, o equipamento estava obsoleto, com peças importadas que não são mais fabricadas”, revelou Pelozato.

“Nós temos uma tecnologia chamada PMSC Mobile, que permite que o policial filme a ocorrência a qualquer momento. É gratuito, não há necessidade de investimento, pois já dispomos dessa tecnologia. Estamos nessa transição, avaliando tudo, e não tiramos a possibilidade de o policial filmar as ocorrências.”