Placas do Mercosul serão implantadas em Santa Catarina a partir de 27 de janeiro
Veja em que casos é obrigatória a instalação.
As novas placas com padrão Mercosul (Mercado Comum do Sul) vão ser implantadas em Santa Catarina a partir de 27 de janeiro de 2020. Os dados foram confirmados pela gerente de registro e licenciamento de veículos do Departamento de Trânsito do estado (Detran-SC), Joane Toigo. A frota catarinense já ultrapassa 5,1 milhões de unidades.
A data divulgada é quatro dias antes de vencer o período dado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que havia definido a adaptação do sistema para as placas de identificação veicular (PIV) em todo o país até 31 de janeiro. A novidade foi anunciada em 2014 e começaria a entrar em vigor em 2016, porém o prazo já foi alterado seis vezes.
A última resolução do Contran, de junho deste ano, estipulou alterações, como a exclusão do efeito difrativo nas palavras “Brasil” e “Mercosul” e as ondas sinusoidais, medidas incluídas inicialmente para prevenir falsificações. A alegação do governo federal para a versão mais simples foi de redução nos custos para as fabricantes e, consequentemente, aos consumidores.
A nova placa terá as mesmas dimensões da placa cinza. O modelo PIV (Placa de Identificação Veicular) é em fundo branco e faixa superior azul. As novas chapas possuem um QR Code (em substituição ao lacre), emblema oficial do Mercosul e a bandeira do Brasil. A cor da combinação das quatro letras e três números muda de acordo com a categoria específica do veículo.
A instalação será obrigatória a partir de 27 de janeiro somente nos casos de primeiro emplacamento e instalação de segunda placa traseira, além de mudança de categoria ou na transferência de município ou estado. A substituição também deverá ser feita quando houver roubo, furto, extravio ou dano do equipamento.
Após a implantação em Santa Catarina, os proprietários de veículos no estado já poderão obter o modelo Mercosul, após pagar o valor cobrado pelo novo emplacamento. Os automóveis que permanecerem com o dono na cidade atual poderão manter a placa antiga por tempo indeterminado. (informações da Rádio CBN)