O parque aquático onde uma criança de 9 anos morreu afogada na tarde de domingo, dia 23, em Curitibanos será lacrado. Segundo o coronel César Nunes, comandante da 1ª Região do Corpo de Bombeiros responsável pela vistoria no local. Ele aponta que o espaço estava irregular e não cumpria as exigências da legislação vigente. 

"O local não estava em conformidade. O Corpo de Bombeiros fez uma vistoria no dia 17 de dezembro e constatou a irregularidade. Diante disso, foi lavrado um auto com as inconformidades para que eles pudessem corrigir. Depois das correções, eles deveriam ter solicitado uma nova vistoria dos bombeiros que iria até o local para verificar. Era uma lista de cinco ou seis itens para serem corrigidos", disse ele à Rádio CBN/Diário. 

Segundo o G1/SC, o parque tinha de 5 a 7 dias para as correções, que acabaram não acontecendo. Diante disso, o coronel afirmou que o local será lacrado. "Esse plano de regularização é dado um tempo para que o proprietário possa corrigir. O que se espera de todo o cidadão é que ele corrija o mais rápido possível. Esse é o princípio que se tem com a sociedade", afirmou. 

Ainda de acordo com o coronel, o parque aquático apresentou o diploma do "guardião da piscina", mas não foi possível apontar se o profissional estava no momento do afogamento. "Não constatamos a presença, mas não podemos afirmar se ele estava ou não no parque. Temos que aguardar as investigações. Como teve morte, a Polícia Civil vai apurar o que aconteceu", explicou. 

Nenhum representante do parque aquático foi encontrado para falar sobre o caso.