Operação é complexa e onerosa para retirar balsa que naufragou no Rio Uruguai
Serviço de travessia segue indisponível desde o naufrágio da embarcação.
Não será uma tarefa fácil para as equipes de trabalho que pretendem retirar a balsa que naufragou no Rio Uruguai entre os municípios de Alto Bela Vista e Marcelino Ramos no último dia 18 de outubro, onde estavam a bordo três pessoas e um caminhão carregado de tijolos. Equipes do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e da Marinha do Brasil localizaram por meio de um sonar a balsa que submergiu há uma profundidade de mais de 16 metros.
Desde então, houve tentativas de remoção da balsa do fundo do lago. A embarcação pesa mais de 20 toneladas e mede cerca de 22 metros. O local é de difícil acesso para guindastes, pois não há estrada e se conseguissem chegar nas proximidades a remoção do fundo do rio é considerada improvável.
Umas das possibilidades levantadas pelas equipes seria a utilização de boias gigantes infláveis, porém é considerada complexa e, em contrapartida, envolveria alto custo operacional na tentativa de recuperar a embarcação e até o momento ainda não há uma definição do que será feito com a balsa que segue submersa.
Anteriormente aos fatos do naufrágio, o serviço estava suspenso e recém havia voltado a funcionar entre Alto Bela Vista e a comunidade de Volta Grande desde o dia 11 de outubro, mas, devido ao incidente, o local segue indisponível para travessia de pessoas, veículos, máquinas e demais equipamentos de grande porte.