Não há risco de embargo comercial após casos de gripe aviária, diz ministro
Ministério confirmou na segunda-feira (15) a identificação da influenza H5N1 em duas aves silvestres.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que não há risco de nenhum tipo de restrição comercial ao Brasil em virtude da identificação dos dois primeiros casos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em duas aves silvestres no litoral do Espírito Santo.
“Quero dizer à indústria de carne de aves, em especial, que não há risco de nenhum tipo de restrição comercial porque são aves silvestres, o sistema está funcionando, mas temos que dar clareza, transparência e agilidade para continuar com nosso sistema de defesa sendo reconhecido como eficiente para os nossos produtores”, afirmou Fávaro, em vídeo divulgado no Instagram.
O ministério confirmou na segunda-feira (15) a identificação da influenza aviária H5N1 neste ano em duas aves silvestres da espécie conhecida como Trinta-Réis-de-Bando no litoral do Espírito Santo.
A infecção em aves silvestres não afeta a condição do Brasil como país livre de influenza aviária de alta patogenicidade e os demais países-membros da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) não devem impor proibições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, segundo a pasta.
De acordo com o ministro, os casos foram identificados em duas aves que estavam a uma distância de 130 quilômetros – ambas no litoral do Espírito Santo.
“Tomamos todas as providências. Quero agradecer ao governador Renato Casagrande (PSB-ES) e a todas as suas equipes das secretarias estatuais, que, conectadas com o Mapa, fomos ágeis na coleta dos animais e na confirmação do laboratório”, relatou.
“Não há risco para a nossa alimentação. Mas, reforço, se avistar alguma ave doente, evite contato e chame o serviço veterinário”, destacou o ministro na publicação.