Mudança da sede do JASC 2025 causa polêmica e revolta lideranças do Oeste catarinense

Chapecó perde a sede para Lages e lideranças cobram explicações da Fesporte e do governo estadual.

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Mudança da sede do JASC 2025 causa polêmica e revolta lideranças do Oeste catarinense

A recente mudança da sede dos Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC) 2025, de Chapecó para Lages, gerou polêmica e indignação entre lideranças políticas, esportivas e a população do Oeste catarinense. A decisão foi recebida com surpresa, especialmente porque Chapecó já havia sido homologada como sede durante o último evento e vinha investindo em estruturas esportivas para a competição.

A Fesporte, órgão estadual responsável pela coordenação do JASC, não se manifestou oficialmente sobre os motivos da troca, gerando ainda mais insatisfação e questionamentos. A prefeitura de Chapecó e o governo do estado agora enfrentam um mal-estar diante da repercussão negativa.

Parlamentares também se posicionaram. A deputada Luciane Carminatti, coordenadora da Bancada do Oeste, criticou duramente a decisão, questionando os critérios utilizados pela Fesporte para a mudança:

"Eu, deputada Luciane Carminatti, recebi com surpresa a notícia de que Chapecó não será mais a sede dos JASC 2025. O município já havia sido habilitado no último evento, seguindo o protocolo adotado pela Fesporte até agora. Não faz sentido algum a presidência da federação trocar de município já que Chapecó tem todas as condições e se preparou para receber os jogos. Não há motivos concretos para a substituição. Como se trata de uma das principais competições esportivas de Santa Catarina e conta com recursos públicos pagos pelos cidadãos catarinenses, aguardamos uma resposta do governo do Estado e cobramos mais transparência nos critérios utilizados para essa mudança de sede."

A troca inesperada também gerou apreensão entre esportistas e moradores, que viam nos jogos uma oportunidade para fomentar a economia local e promover o município.

Até o momento, a Fesporte não detalhou as razões para a alteração. A expectativa é de que o governo estadual se manifeste em breve para esclarecer os critérios e justificar a mudança, que já é alvo de críticas e cobranças de transparência.

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