Uma megaoperação cumpriu 74 mandados de prisão preventiva e temporária e 100 de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A ação foi deflagrada pela Polícia Civil e Polícia Militar nesta quarta-feira (26).

Conforme a Polícia Civil, o objetivo é desmantelar diversas associações criminosas que atuam no tráfico de drogas na região de Palmas, no sul do Paraná. A operação conjunta é resultado de 1 ano de investigações de alta complexidade.

A operação mobilizou mais de 500 policiais, com suporte aéreo de helicóptero e cães policiais, que auxiliam na localização dos suspeitos, drogas e outros materiais ilícitos.

As polícias civis de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul auxiliam no cumprimento dos mandados em seus respectivos estados. A Polícia Penal do Paraná também participa da operação.

Outro objetivo da operação é a descapitalização das associações criminosas. Para isso foram decretadas medidas de sequestro de bens de 22 integrantes, com foco de enfraquecer financeiramente a estrutura dos grupos.

Entre os alvos da megaoperação, segundo a Polícia Civil, está um suspeito de ser fornecedor de drogas de Palmas. Conforme a investigação, o homem movimentou mais de R$ 6 milhões durante as investigações.

Os crimes investigados incluem tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. A operação mira desde grandes fornecedores até pequenos traficantes.

A ação conjunta entre Polícia Civil e Polícia Militar mostra a importância da cooperação interinstitucional no combate ao crime organizado. O trabalho é resultado de 20 investigações distintas, todas convergindo para o desmantelamento de uma rede criminosa complexa e estruturada.

A Megaoperação cumpriu mandados no Paraná (Clevelândia; Coronel Domingos Soares; ⁠Curitiba; ⁠Mangueirinha; Palmas; ⁠Pato Branco); em Santa Catarina os mandados foram cumpridos em Chapecó e São Domingos. Já no Rio Grande do Sul, as prisões foram em Flores da Cunha. 

Essa operação, segundo as polícias, não apenas busca a prisão dos envolvidos, mas também a desestruturação financeira dos grupos criminosos, essencial para enfraquecer suas atividades ilícitas a longo prazo.