Medidas protetivas transformam rotinas de trabalho na BRF
Do embarque no transporte fretado até o local de sua atividade, em média 30 procedimentos que não faziam parte da rotina foram implantados.
Um conjunto de medidas protetivas adotadas pela BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, moldou nos últimos meses uma nova rotina para milhares de colaboradores em todas as regiões do país. Desde o embarque no transporte fretado até o local onde desenvolve sua atividade, cada profissional da BRF incorporou em média 30 procedimentos que não faziam parte de seu cotidiano.
Os novos ritos começam antes de subir, de máscara, em um dos ônibus da frota ampliada para garantir o limite de 50% do uso da capacidade. O trabalhador, depois de ter a sua temperatura conferida pelo motorista, para se certificar de que não está com febre, procura um assento que não esteja marcado com um "x".
Ao ingressar em uma planta, passa por uma câmera de temperatura preparada para disparar um sinal sonoro caso esteja com mais de 37,8°. Em entradas onde não haja esse equipamento, é submetido a uma medição manual.
Dentro da unidade, o trabalhador segue as demarcações para distanciamento em filas e separação com divisórias de acrílico nos locais de produção, assim como nos refeitórios. O momento das refeições também mudou. Os horários e os ambientes de refeições foram alterados para assegurar mais distanciamento entre as pessoas. A capacidade de ocupação dos restaurantes é de até 50% do total. Ao entrar nos vestiários, o trabalhador substitui sua máscara.
Todas essas novas rotinas são monitoradas para evitar que caiam em desuso. Para isso, a Companhia montou equipes com a atividade específica de acompanhar o cumprimento das medidas protetivas. Esses fiscais são um novo tipo de colega incorporado ao dia a dia do trabalho. Antes de sair da unidade, o trabalhador faz uma nova troca de máscara, tendo a usada recolhida para ser higienizada.
Essas ações são apenas algumas das medidas adotadas pela Companhia, além do afastamento de profissionais de grupos de risco. Para apoiar a implementação das ações nas unidades, a BRF conta com a consultoria do infectologista Dr. Esper Kallas e do Hospital Israelita Albert Einstein, referência no Brasil no estudo e no tratamento dos casos de COVID-19.