Médicos e profissionais da saúde de SC vão ao Rio Grande do Sul em missão humanitária
Grupo já conta com 40 voluntários de diversas áreas.
Um grupo de médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde deixará Joinville nesta sexta-feira (17) com destino ao Rio Grande do Sul, onde levarão ajuda humanitária. O estado enfrenta situação de calamidade pública após enchente histórica e necessita da ajuda de voluntários e de medicamentos.
Segundo o médico Hugo Martins de Oliveira, um dos organizadores da iniciativa, 40 voluntários já confirmaram presença, incluindo dez médicos, 20 enfermeiros e outros dez profissionais, como fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais.
“Eles são diversas regiões de Santa Catarina e até mesmo do Paraná. Temos profissionais de Joinville, Curitiba, Tubarão e Criciúma já confirmados”, destacou o médico oncologista.
Inicialmente, o grupo disponibilizou 40 vagas, que foram preenchidas. Agora, os organizadores estão negociando um segundo ônibus para levar mais profissionais. Portanto, aqueles interessados ainda podem se voluntariar.
Conforme a organização, uma empresa de transporte e turismo levará os profissionais na noite de sexta-feira (17). “De sábado para domingo, ficaremos na casa de um voluntário, local seguro e seco. Os atendimentos serão realizados, a princípio, na Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) em Canoas”, explicou.
Cada profissional deverá levar seus equipamentos: estetoscópio, termômetro, esfigmomanômetro, por exemplo. “Quem quiser doar ou nos ajudar a comprar medicamentos que estão em falta também estamos aceitando”, destacou.
A equipe está em contato com a Fundação Municipal de Saúde de Canoas. Em áudio enviado ao médico de Joinville, os responsáveis pela distribuição de medicamentos na cidade relataram a situação drástica que presenciam.
“Tem que trazer medicação. A demanda é grande e não temos essa medicação para fornecer. Nós podemos dividir um pouquinho que está indo para o hospital, que está em colapso. Se você puderem trazer melhor. Estamos fazendo levantamento nesses abrigos e pelas ruas”, comentaram.