Máscaras voltam a ser recomendadas como proteção após aumento de doenças respiratórias em SC

A medida faz parte de uma estratégia abrangente para proteção individual e coletiva contra infecções respiratórias, em especial a Covid-19.

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Máscaras voltam a ser recomendadas como proteção após aumento de doenças respiratórias em SC

Após alertar para o aumento do número de doenças respiratórias em crianças em Santa Catarina, a Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) publicou uma nota com recomendações de proteção contra os vírus. Entre elas, está a utilização de máscaras.

A medida faz parte de uma estratégia abrangente para proteção individual e coletiva contra infecções respiratórias, em especial a Covid-19. O órgão ressalta que o uso e o descarte apropriados são essenciais para garantir sua eficácia e evitar riscos de transmissão.

Para isso, um passo a passo foi elaborado para auxiliar na forma correta de utilização:

Coloque a máscara com cuidado, de modo a cobrir a boca e o nariz, e amarre com segurança para minimizar o espaço vazio entre o rosto e a máscara;

Enquanto estiver usando, evite tocar na máscara;

Remova a máscara usando a técnica apropriada (ou seja: não toque na frente, remova o laço por trás);

Após a remoção ou sempre que tocar inadvertidamente em uma máscara usada, limpe as mãos usando álcool em gel 70% ou água e sabão;

Se a máscara ficar úmida, substitua por uma nova máscara limpa e seca;

Descarte as máscaras descartáveis após cada uso e imediatamente após a remoção.

Demais medidas protetivas

Além da recomendação pelo uso de máscaras, outras medidas foram citadas para conter o avanço das doenças respiratórias. São elas:

Promover a vacinação contra a Covid-19 e a gripe (influenza);

Garantir que bebês prematuros e crianças pequenas (menores de 2 anos de idade) com certas doenças cardíacas e pulmonares sejam cadastradas pelas Secretarias Municipais de Saúde para receberem o medicamento Palivizumabe, como forma de prevenção da infecção pelo VSR (Vírus Sincicial Respiratório);

Realizar a testagem dos casos sintomáticos para Covid-19, orientando as medidas de isolamento diante da identificação de casos suspeitos, assim como o rastreamento dos contatos e a quarentena;

Higienizar as mãos com frequência, utilizando água e sabão por pelo menos 20 segundos, auxiliando as crianças pequenas a fazerem o mesmo. Se água e sabão não estiverem disponíveis, utilize desinfetante à base de álcool ou álcool gel a 70%;

Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas;

Disseminar a prática da etiqueta da tosse, cobrindo a boca e o nariz com um lenço de papel ou com o antebraço ao tossir ou espirrar, jogando o lenço no lixo;

Limpar e desinfetar superfícies e objetos que as pessoas tocam com frequência, como brinquedos, maçanetas e dispositivos móveis;

Evitar contato próximo com pessoas doentes, evitando beijar ou compartilhar copos, talheres ou objetos pessoais;

Evitar aglomerações e, caso não seja possível, manter uma distância segura (de, no mínimo, um metro) de outras pessoas ou grupo de pessoas, evitando retirar a máscara nessas situações;

Manter os ambientes bem ventilados, com portas e janelas abertas, de forma a permitir o fluxo de ar nos locais;

Orientar a população para que diante de sintomas gripais como febre, tosse, coriza, congestão nasal, dor de garganta entre outros é necessário procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento, utilizando a máscara e evitando a circulação em espaços públicos enquanto permanecer sintomático.

Utilização de máscaras em SC

Ainda em abril de 2020, um mês após o anúncio do início da pandemia do coronavírus, o governo catarinense indicava a obrigatoriedade da utilização de máscaras por toda a população de Santa Catarina, a fim de conter o avanço da doença.

Já em 2022, dois anos após a explosão de casos, a medida de proteção foi descartada pelo governo em detrimento do avanço da vacinação contra o vírus da Sars-Cov-2, no dia 11 de março. Apesar disso, sua utilização ainda era recomendada em ambientes fechados e em meio a aglomerações.

Fonte:

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