Granizo Em água Doce

Uma forte chuva de granizo causou estragos em Água Doce na noite desta terça-feira, 13.

, 105 visualizações
Sem imagem
Sem imagem

Uma forte chuva de granizo causou estragos em Água Doce na noite desta terça-feira, 13. O temporal atingiu o município por volta das 20h e destruiu os telhados de boa parte das residências da área urbana, as primeiras informações indicam que 50% foram afetadas. Bombeiros de Joaçaba, Herval d´Oeste e Catanduvas auxiliam as famílias atingidas.

Segundo relatou pelo Facebook a leitora Priscila Ferronato Kerick, moradora de Água Doce, a escola Ruth Lebarbechon teve boa parte da cobertura destruída pelas pedras e ficou completamente alagada. Ela contou que a casa de familiares também foi atingida. Até por volta das 23h o Corpo de Bombeiros somava 29 casas atingidas nos bairros Vila Nova e Centro, 22 pessoas ficaram desalojadas e 4 desabrigadas, todos foram deslocados para o Centro de Convivências da cidade. Os bombeiros trabalharam a noite toda distribuindo lonas e retirando as árvores que caíram sobre várias casas. Leitores do Éder Luiz.com relataram granizo também em Luzerna, Ibicaré e no interior de Herval d´Oeste. Em Ibicaré a SC-303 teve que ficar em meia pista enquanto máquinas da prefeitura faziam a retirada do granizo que cobriu a rodovia em alguns trechos. A Polícia Rodoviária Estadual informou que uma camada de 30 centímetros de gelo se acumulou. Ainda segundo a PRE, há registro de queda de árvores na região e os motoristas devem ficara atentos e ter o máximo de cuidado ao transitar pelas rodovias. Estragos também na região de Videira Mais cedo, no começo da tarde, a região de Videira foi atingida e os prejuízos foram grandes. Foram registrados estragos em Videira, Iomerê, Rio das Antas e Arroio Trinta. Na região de Anta Gorda e Rondinha, comunidades videirenses, os fortes ventos derrubaram árvores sobre as estradas. O granizo foi forte, apesar de ter durado pouco mais de cinco minutos. Três horas depois ainda era possível encontrar pedras de gelo acumuladas no chão. Os estragos na agricultura foram grandes em algumas propriedades. Durante algum tempo, comunidades do interior ficaram sem luz, com problemas registrados pelos ventos sobre a rede de abastecimento de energia elétrica. Técnicos de plantão das Centrais Elétricas de Santa Catarina(Celesc) rapidamente se mobilizaram para restabelecer o sistema. Houve também problemas com a comunicação, em função da queda do sinal de telefonia, principalmente da móvel. Em Iomerê e Rio das Antas há registros de casas destelhadas. Há exatas duas semanas, uma chuva de granizo, em menor intensidade, também ocasionou prejuízos. A uva, uma das principais áreas da fruticultura da região, pode ter a safra comprometida. Alguns produtores ainda contabilizavam os danos causados pela chuva de granizo passada e, novamente, foram atingidos. O viticultor de Rodinha, Italino Zago, diz que, desta vez, sua propriedade não foi tão afetada quanto a chuva passada, mas contabiliza estragos. “Passei o período da manhã passando o sulfato e parei para almoçar. Olhei pela janela, vi o tempo se fechar e os primeiros pingos de chuva. Mas não imaginava que fosse chover tanta pedra. Quando parou é que fui ao parreiral e vi o estrago. Foi pouco, mas tem muita uva machucada. Acredito que vai mais uns dias ainda para saber o tamanho do estrago”, diz. Fenômeno é comum nesta época O especialista em recursos hídricos da Empresa de Pesquisa e Extensão Agropecuária de Santa Catarina(Epagri) de Rio das Antas, Charles Seidel, disse que na região de Videira a ocorrência foi verificada em áreas isoladas e em baixa intensidade . Ele explicou que a época é propícia para este tipo de evento, já que existe mais instabilidade climática e o encontro de correntes de ar quente com massas de ar frio são mais comuns, levando gotas de água para pontos acima das nuvens verticais e provocando o granizo. Por estar a grandes altitudes, o granizo às vezes derrete por atrito, antes de atingir o solo. Porém, em alguns casos, pode chegar em tamanhos variados. A última grande ocorrência foi registrada em novembro do ano passado, quando, em alguns pontos, o acumulo de gelo chegou a 30 centímetros e houve perdas significativas na agricultura. A precipitação de granizo afeta, além das plantações, carros e telhados, mas ontem nenhuma ocorrência assim foi registrada. Registrou o granizo? Envie fotos, vídeos e informações para: [email protected]

Notícias relacionadas

Jonathan Heckler / Agencia RBS

Horário de verão pode voltar em novembro, afirma ministro

Segundo Alexandre Silveira, medida pode ser tomada se não houver melhora no cenário hidrológico do país.

Foto: Tiago Ghizoni, Arquivo, NSC

Jornal paulista revela áudios que sugerem uso de caixa 2 em troca de contratos em SC

Conforme a reportagem, negociações teriam resultado em pelo menos R$ 1 milhão via PIX, além de transferências bancárias regulares.

Foto: PMSC

Polícia Militar inicia fiscalizações do período de Defeso da Piracema na região

Este é um período crucial para que os peixes completem seu ciclo reprodutivo e garantam a continuidade das espécies.