Exportação de carne suína cresce 21% em SC e atinge receita bilionária

Estado respondeu por 56% das receitas de suínos exportados pelo Brasil neste ano.

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Foto: Banco de Imagens, Divulgação
Foto: Banco de Imagens, Divulgação

Santa Catarina exportou 56,8 mil toneladas de carne suína em novembro – alta de 21,1% em relação às exportações do mês anterior e de 12,1% na comparação com o mesmo período de 2022. No acumulado do ano, os embarques do produto já geraram 1,43 bilhão de dólares. Os dados são do Boletim Agropecuário da Epagri de dezembro.

Os cinco principais destinos das exportações de carne suína de Santa Catarina foram responsáveis por 78,7% das receitas de janeiro a novembro, com destaque para a China e Hong Kong, que, juntas, responderam por 39,4% dos embarques do período.

O Estado respondeu por 56% das receitas e por 54,5% do volume de suínos exportado pelo Brasil neste ano.

De acordo com a Epagri, os resultados positivos se devem ao crescimento dos embarques para a maioria dos principais compradores, em especial as Filipinas (alta de 40,1%), Chile (+39,7%) e Japão (+47,7%).

A China, por sua vez, principal destino da carne suína catarinense, reduziu significativamente suas aquisições do produto (-18,7%). Apesar dessa queda, o país ainda responde por 35,2% das exportações catarinenses de suínos deste ano.

Exportações de frango

As exportações de frango também tiveram bom resultado em novembro. Santa Catarina exportou 91,4 mil toneladas de carne de frango — alta de 10% na comparação com o ano passado. No acumulado de janeiro a novembro, o Estado teve receitas de 2,08 bilhões de dólares com os embarques do produto.

Os resultados do período são decorrentes do crescimento dos embarques para a maioria dos principais destinos, com destaque para os três maiores importadores: China (alta de 39,9%), Arábia Saudita (+ 17,8%) e Países Baixos (+1,6%).

O Japão, que até junho era o principal destino da carne de frango catarinense, registrou queda de 20,5% na quantidade de produto comprado do Estado, em comparação com o mesmo período de 2022. Atualmente, o país ocupa a quarta colocação do ranking.

Essa queda nas exportações para o Japão ocorreu após a detecção de um caso de influenza aviária em Santa Catarina, o que resultou no bloqueio dos embarques por cerca de um mês e na redução do ritmo de exportações nos meses seguintes para o país asiático.


Fonte:

NSC

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