Em menos de 12 horas, Polícia Civil esclarece autoria de homicídio de homem encontrado enterrado em Herval

Um dos suspeitos foi preso, enquanto que o outro encontra-se foragido e é considerado perigoso.

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Foto: DIC
Foto: DIC

A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Joaçaba, concluiu a investigação e esclareceu o crime de homicídio e ocultação de cadáver em menos de doze horas. O corpo de Gilvan Nogueira da Silva foi encontrado enterrado embaixo de uma casa, no local conhecido por Beco Bom Jesus, Bairro São Jorge, na cidade de Herval d´Oeste.

A informação chegou ao conhecimento da DIC de Joaçaba no início da tarde de terça-feira (27). A equipe da delegacia iniciou a escavação no local e encontrou um membro inferior. A partir de então, foi acionada a Perícia Científica, que se fez presente e deu continuidade ao levantamento do local do crime. A vítima havia feito nova Carteira de Identidade no ano de 2021 e, por meio das impressões digitais, foi possível sua identificação pelo DML - Departamento Médico Legista da Polícia Científica.

A vítima foi morta com arma branca, uma faca que já foi apreendida. A data provável do crime foi no dia 13 de agosto. Quanto à motivação, informaram as testemunhas que na noite da provável data, uma terça-feira, policiais militares estiveram no local, no período noturno, momento em que todos os suspeitos evadiram-se da casa, provavelmente devido aos olheiros que permanecem em locais estratégicos.

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No imóvel, em prisões anteriores, foram apreendidos rádios comunicadores e um drone. No entanto, um usuário de drogas permaneceu no local e dispunha de informações. Ele declarou que, naquela noite, os traficantes fugiram do endereço e, na saída da polícia com afastamento do usuário, a casa teria ficado aberta. Nesse período, a vítima, supostamente, subtraiu telefones celulares e outros objetos da casa, dentre eles, drogas que a polícia não teria encontrado (a Polícia ressalta que não foram feitas buscas, porque não havia mandado e, sim, denúncia de tráfico de drogas no local).

Ao retornarem, os suspeitos perceberam a falta dos telefones e drogas. Inicialmente, acusaram o referido usuário, que, na mira de um revólver, foi obrigado a cavar a própria cova, onde seria enterrado por ser o suspeito do furto, uma vez que havia ficado na casa, ou seja, não fugiu da polícia. Antes de cavar a cova, foi alvejado com golpes de faca. Antes disso, ainda na madrugada daquela noite, a vítima foi até o local para comprar drogas, supostamente, querendo pagá-las com um dos telefone subtraídos na casa e acabou sendo morto por isso.

Conforme a DIC, um dos envolvidos que esfaqueou a vítima foi preso na noite do dia 21 de agosto por tráfico de drogas. Ele foi interrogado e disse que sabia do crime por terceiros que estavam na casa, mas nega participação. O outro envolvido possui mandado de prisão, porém encontra-se foragido. Ele veio do Rio Grande do Sul e pertence a uma facção.

O homem por porte de arma de fogo no dia 16 e junho, mas solto na audiência de custódia. Após isso, em nova data, logrou êxito em fugir de abordagem policial, porém deixou abandonadas outras três armas e drogas. Na ocasião estava acomodado na Vila Cachoeirinha e Joaçaba e, na mira da investigação, foi se acomodar na casa, local do crime de homicídio. Há, em nome dele, um mandado de prisão e segue foragido. Ele é considerado perigoso.

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