Coronavírus em SC: Governo do Estado publicará edital para contratação de leitos de UTI na rede privada
Segundo o governador, o edital receberá as propostas dos hospitais privados e avaliará as condições de forma célere.
O Governo do Estado publicará nesta terça-feira, 2, um edital de cotação de diárias de leitos de UTI na rede privada de hospitais. A decisão foi comunicada pelo governador Carlos Moisés durante uma reunião com representantes dos hospitais privados na noite desta segunda-feira, 1º de março. A ideia do Executivo é ampliar a oferta de leitos intensivos para a população de maneira rápida por conta da atual situação da pandemia no Estado.
Segundo o governador, o edital receberá as propostas dos hospitais privados e avaliará as condições de forma célere.
“O Governo do Estado não está medindo esforços para garantir tratamento a todos os catarinenses. Há uma ampliação significativa dos leitos da rede pública, porém, nesse momento, precisamos de toda a estrutura disponível. A doença se espalhou de forma muito veloz nas últimas semanas e necessitamos dos leitos privados para fazer esse enfrentamento”, destacou o governador.
O secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca, ressaltou que o Governo já havia publicado um chamamento público para a contratação de leitos privados no ano passado, mas havia um limite para as diárias de R$ 1,6 mil, o valor praticado pelo SUS. Dessa maneira, o edital se encerrou no dia 31 de dezembro, sem interessados.
Agora, os hospitais apresentarão os valores que consideram viáveis. A expectativa do secretário da Administração é que, dessa vez, haja o envolvimento da rede privada.
“O objetivo desta reunião foi anunciar à rede privada e aos empresários de Santa Catarina este movimento do Governo para ampliar ainda mais a oferta de leitos, agora na rede privada, mas custeado pela Secretaria de Estado da Saúde. O objetivo é permitir que tenhamos uma capacidade de atendimento adequada ao momento que vivemos da pandemia”, explica Tasca.
O secretário também destacou que tem havido um diálogo com o Tribunal de Contas (TCE) para explicar a proposta do Estado.