A OCESC anunciou nesta sexta-feira, 15, que a Coperio e a Coperdia devem se unir, conforme já existiam rumores. A notícia foi divulgada no site da organização.

Leia na íntegra A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), atenta aos movimentos e oportunidades de mercado e as consequentes necessidades de adequações, tem acompanhado a evolução do cooperativismo em Santa Catarina, o qual, atualmente responde por cerca de 10 % do PIB estadual, através dos mais de 1,1 milhão de associados, 35 mil colaboradores diretos e faturamento superior a 12,7 bilhões de reais em 2010. A exemplo do programa de reestruturação do cooperativismo agropecuário levado a efeito no ano de 2000, com amplo sucesso, no ano passado a Ocesc iniciou estudos com objetivo de revisar estratégias e parcerias de modo a proporcionar a otimização do desenvolvimento e de resultados de suas cooperativas filiadas. A medida em que se concluem os estudos individualizados de cooperativas, a OCESC sugere aos respectivos Conselhos de Administração alternativas que possam, através de metodologias modernas, contribuir para os objetivos antes citados. Neste sentido, em reuniões realizadas com os Conselhos de Administração e Fiscal da COPERDIA (Concórdia) e COPERIO (Joaçaba), concluiu-se pela conveniência de promover a união das duas cooperativas numa nova personalidade jurídica cooperativa, preservando-se as marcas COPERIO e COPERDIA que possuem relevante valor e elevado conceito nas regiões em que atuam. Assim, nos próximos dias, as cooperativas estarão lançando editais aos respectivos quadros sociais para em Assembleia Geral Extraordinária apresentar os detalhes do projeto de união a qual, se efetivada, resultará na constituição de uma nova composição societária que absorverá as regiões ao Alto Uruguai, Vale do Rio do Peixe e Planalto Norte Catarinense. As perspectivas são de que, em se concretizando o projeto, a nova composição societária será a segunda maior singular agropecuária do Estado de Santa Catarina, com mais de 15 mil associados e, em curto prazo, com faturamento superior a 700 milhões de reais/ano. Estima-se que a sinergia aliada a técnicas de gestão profissionalizada, revisão de estruturas de logística e economias decorrentes de sobreposições de setores, proporcionará melhores resultados que serão revertidos em favor dos atuais associados das cooperativas e futuros do novo empreendimento a ser constituído.