Condenada a 11 anos de prisão na Indonésia, jovem pede ajuda para pagar multa de R$ 300 mil

Família de brasileira de 19 anos não tem condições de arcar com valores.

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Condenada a 11 anos de prisão na Indonésia, jovem pede ajuda para pagar multa de R$ 300 mil

Condenada a 11 anos de prisão por tráfico de drogas na Indonésia nesta quinta-feira (8), a jovem Manuela Vitória de Araújo Farias pede ajuda para pagar a multa de 1 bilhão de rúpias indonésias, o equivalente a mais de R$ 300 mil.

Segundo o advogado de defesa no Brasil, Davi Lira da Silva, o montante deve ser pago em até quatro anos, quando ela terá a primeira oportunidade de progressão de regime. Mesmo assim, a família de Manuela não tem condições de arcar com os custos.

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O advogado, que também é amigo da família, diz que a família não lhe paga honorários, porque ele trabalho pro bono [de maneira voluntária]. “Ela ainda está pagando os honorários do advogado da Indonésia e tem mais essa multa”, relata.

O primeiro passo, segundo Davi, é pagar o advogado que representa a jovem no país asiático, para depois tentar arrecadar o valor da multa. “É uma luta, é uma guerra. Ela tem direito de progredir, mas se não pagar a multa, vai ser acrescido mais dois anos de prisão à pena dela.”

A família criou o perfil no Instagram @ajudemanuelavitoria. Lá, é possível conferir atualizações do caso, assim como contribuir com os custos do processo.

“Ainda não foi hoje, mas tenho certeza que Manuela voltará para casa , mais edificada de que quando se ausentou”, diz a publicação que celebrou a condenação de 11 anos, considerada um milagre pela defesa já que estão previstras penas severas para esse tipo de crime, como prisão perpétua e até a morte.

Lembre o caso

Manuela atuava como autônoma, vendendo perfumes e lingeries. Ela residia no Pará, onde mora o pai, e em Santa Catarina, onde reside a mãe.

A defesa diz que ao chegar em solo catarinense, Manoela foi aliciada por uma quadrilha. Depois de sair de Florianópolis, a jovem foi detida em 31 de dezembro do ano passado no aeroporto de Bali, com quase 3 quilos de cocaína.

Amante do surfe, os criminosos teriam lhe oferecido aulas do esporte na Indonésia. Em troca pediram que ela transportasse uma mala, ou seja, teria sido usada como “mula”. De acordo com o advogado, ela não sabia o que levava na mala. Por isso, ao ser presa, foi pega de surpresa.

Fonte:

ND+

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