Com três notas 10, casal de mestre sala e porta-bandeira da Acadêmicos desequilibra e ajuda escola a faturar o título

Fernanda e Julio completaram 17 anos desfilando juntos e agora tem títulos por duas escolas diferentes.

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Fernanda e Julio no desfile que levou a escola ao título. (Foto: Paula Patussi)
Fernanda e Julio no desfile que levou a escola ao título. (Foto: Paula Patussi)

O casal de mestre sala e porta-bandeira, Fernanda Zamoner e Julio Alberguini, foi decisivo para ajudar a Acadêmicos do Grande Vale a conquistar seu primeiro título do carnaval de Joaçaba, neste domingo, 03. Com três notas 10, eles desequilibraram e mostraram um desfile perfeito para os jurados.

Agora, eles tem um feito para poucos, conquistaram títulos por duas escolas, Vale Samba e Acadêmicos. O Carnavalesco Jorge Zamoner, pai de Fernanda, também conquistou títulos pelas duas escolas.

Uma história no carnaval

A agremiação possui muitas histórias, mas a de uma integrante por vezes confunde sua vida e de sua família, com o carnaval. É a porta-bandeira Fernanda Zamoner - filha do carnavalesco Jorge Zamoner, que começou a desfilar ainda criança em meados de 1997.

"Lembro de ter visto a porta-bandeira da Vale Samba, Dona Olívia desfilar, aquilo me encantou e despertou a vontade de ser como ela", conta, destacando que no outro ano, a ala de casais mirins foi criado na escola, com crianças com idades entre 10 e 12 anos, foi a primeira vez que desfilou como porta-bandeira mirim. "Depois passei a ser a segunda porta-bandeira e em 2002 iniciei como a primeira porta-bandeira, desde lá, com o mestre-sala Júlio Alberguini, neste ano completamos 17 anos desfilando juntos".

"Depois de todos esses anos a minha relação com essa função dentro da escola ainda é de encanto. Ser porta bandeira é pisar na avenida e carregar o amor das pessoas comigo. Vejo que esse amor de tantas pessoas sustenta o carnaval, desperta o espírito coletivo, empatia e coragem", enfatiza a porta bandeira que é atriz formada em Artes Cênicas e especialista em Teatro. "As escolas de samba precisam ser cada vez mais espaço de inclusão, com crianças aprendendo a tocar e a dançar, fazemos a nossa parte, com o trabalho e nossa bateria e em outras alas para reforçar a autoestima da nossa comunidade".

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