Celulose Irani apresenta EBITDA ajustado de R$ 23.760 mil no segundo trimestre de 2011, com margem de 20%

Celulose Irani apresenta EBITDA ajustado de R$ 23.760 mil no segundo trimestre de 2011, com margem de 20%

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A Celulose Irani, uma das principais empresas do setor de papel e embalagem do país, fechou o segundo trimestre de 2011 com EBITDA ajustado de R$ 23.760 mil, com margem de 20%. O resultado representa um aumento de 8,3% sobre o mesmo período do ano passado, com margem de 20,2% e uma redução de 15,5% em relação ao primeiro trimestre de 2011. A Receita Operacional Líquida de R$ 118.523 mil demonstra um incremento de 9,3% em relação ao segundo trimestre de 2010 e um aumento de 2,6% em relação ao primeiro trimestre de 2011. O acumulado dos últimos 12 meses teve um acréscimo de 19,6% na comparação com o mesmo exercício anterior, totalizando R$ 474.742 mil.

“A Celulose Irani vive um momento de consolidação do projeto Superação, quando foram aplicados R$ 160,8 milhões nos anos de 2007 e 2008, que beneficiaram o desempenho dos anos seguintes. Para 2011, esperamos manter um ritmo de crescimento alinhado ao da economia brasileira, atentos a oportunidades de mercado”, afirma Péricles Pereira Druck, Diretor Superintendente da Celulose Irani. O Lucro Bruto registrou uma redução de 33,5% em relação ao mesmo período de 2010 e de 10,3% sobre janeiro a março deste ano. No acumulado dos últimos doze meses, obteve uma variação positiva de 16,1% em relação ao mesmo período no ano anterior. O Lucro Bruto do segundo trimestre de 2011 foi afetado por uma menor valorização das florestas, os chamados “ativos biológicos”, em relação ao segundo trimestre de 2010. Com a implantação do IFRS no Brasil as florestas passaram a ser contabilizadas pelo seu “valor justo”, e a sua variação é contabilizada no resultado. O Resultado Líquido também foi impactado, totalizando no segundo trimestre R$ 2.783 mil, contra R$ 4.508 mil apresentados de abril a junho de 2010 e R$ 3.971 mil de janeiro a março do atual ano. No 2º trimestre deste ano foi feita a parada anual de manutenção da fábrica de papel e a reforma da Máquina de Papel IV. Esta parada acaba prejudicando os resultados do trimestre, mas deixa a fábrica preparada para atender à demanda crescente do segundo semestre do ano. “Além da parada para manutenção da Unidade Papel e da reforma da Máquina de Papel IV, o resultado foi impactado por uma menor valorização das florestas, de R$ 1.224 mil negativos no segundo trimestre de 2011 contra uma variação positiva de R$ 14.457 mil do segundo trimestre de 2010. Isso ocorreu por que em 2010 os preços da madeira ainda estavam se recuperando da crise e em 2011 já estão mais estáveis”, diz Odivan Cargnin, Diretor de Administração, Finanças e Relações com Investidores da companhia. Vendas – De acordo com dados da Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), o volume de vendas de papelão ondulado em toneladas do mercado permaneceu estável neste trimestre ante abril, maio e junho de 2010. As vendas da Celulose Irani apresentaram uma redução de 4,4% no mesmo recorte do ano. Em relação aos primeiros três meses de 2011, o Mercado ABPO registrou aumento de 6,6%, enquanto a Irani permaneceu estável, com share de 3,7% no trimestre analisado. Já na avaliação das vendas por metro quadrado, o Mercado ABPO sofreu uma redução de 1,8% contra o exercício anterior, enquanto no Mercado Irani diminuiu em 4% no mesmo período. Em comparação ao primeiro trimestre, o Mercado ABPO cresceu 4,4% e o Mercado Irani obteve um incremento de 1,4%. Em metros quadrados, a participação de mercado da Celulose Irani foi de 4,3% nestes três meses. O desempenho de vendas foi levemente inferior à média de mercado no segundo trimestre devido a redução dos níveis da atividade industrial reflexo de uma observação do mercado, que mostrou sinais de desaquecimento quando comparado ao mesmo período ao ano anterior. Por outro lado, os preços médios por tonelada da Irani mantiveram-se estáveis no trimestre, em níveis acima dos valores médios do mercado. Sustentabilidade – A Celulose Irani reutilizou 74% da água consumida em 2010 pela unidade papel, quase o dobro da média do mercado, de acordo com dados da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). A informação faz parte do 6º Relatório de Sustentabilidade de 2010, lançado em junho pela companhia, citando seus avanços nas áreas econômica, social e ambiental. O documento revela também que o volume específico de efluente gerado por tonelada líquida produzida em 2010 foi de 26,2 m3, 24% abaixo do volume médio das fábricas de papel e celulose, segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel (ABTCP). O Relatório de Sustentabilidade da Celulose Irani foi eleito o 3º melhor do Brasil em pesquisa intitulada “Rumo à Credibilidade” e realizada pela FBDS – Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável e SustAinability (www.fbds.org.br), publicada em novembro de 2010. A empresa foi a única do segmento de Celulose e Papel que figurou entre as companhias TOP 10 da pesquisa.

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