O Disque Denúncia, serviço de central telefônica que recebe denúncias de crimes, anunciou nesta segunda-feira (12) que irá recompensar com R$ 1 mil para quem fornecer informações que levem à captura do produtor Bruno de Souza Rodrigues, apontado como principal suspeito da morte e ocultação de cadáver do ator catarinense Jeff Machado.

O serviço do Estado do Rio de Janeiro divulgou um cartaz em que detalha os canais de atendimento para o caso, com anonimato garantido ao denunciante. Informações sobre o paradeiro de Bruno podem ser enviadas pelo WhatsApp ou pelo telefone do Disque Denúncia: (21) 2253-1177.

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Na semana passada, a Polícia Civil do Rio de Janeiro chegou a informar que Bruno estava escondido no apartamento de um amigo na Estrada do Monteiro, em Campo Grande, Zona Oeste da cidade. As informações são de que ele estaria abrigado no local pelo menos até a véspera do mandado de prisão ser expedido, na quinta-feira (1°).

Relembre o caso

Jeff Machado estava desaparecido desde o final de janeiro deste ano, quando sua família passou a desconfiar que algo estava errado após uma mudança no tipo de mensagens que a mãe do ator, Maria das Dores Machado, recebia do filho.

A suspeita foi confirmada quando os oito cães do ator foram encontrados abandonados na Zona Oeste do Rio, mesmo região em que seu corpo foi encontrado dentro de um baú, enterrado a 2 metros de profundidade e coberto de concreto em um apartamento em Campo Grande, no dia 24 de maio.

De acordo com as investigações, Bruno de Souza Rodrigues, amigo do ator, é o principal suspeito pelo homicídio e pela ocultação do cadáver de Jeff. De acordo com a família do ator, o homem estava com os cartões bancários e as chaves do carro e da casa do artista. Além disso, foi ele quem registrou o desaparecimento de Jeff na época.

Outra pessoa apontada de envolvimento no crime é o garoto de programa Jeander Vinícius da Silva Braga, que foi preso pela Polícia do Rio de Janeiro em 2 de junho.

A defesa de Bruno apresentou argumentação de que não há necessidade do produtor de TV estar preso durante a fase de investigação. No dia 7 de junho, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) negou o habeas corpus solicitado por Bruno Rorigues.

"Há razões objetivas e subjetivas para decretação da segregação cautelar do paciente (Bruno Rodrigues), como a fundada razão de autoria ou participação no crime investigado, bem como em informações de que o paciente estaria tentando entrar em contato com testemunhas", declarou a desembargadora Katya Maria de Paula Menezes Monnerat.