Assassino teria lanchado com dentista antes de matá-lo, aponta investigação

Roupas sujas de sangue encontradas no banheiro apontam ainda, que o criminoso teria tomado banho após o assassinato.

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Assassino teria lanchado com dentista antes de matá-lo, aponta investigação

A investigação da Polícia Civil sobre a morte de Rafael Caranhato, dentista de 24 anos, aponta que o assassino, de 22 anos, teria comido lanche com a vítima antes do crime, que ocorreu entre a noite de quinta (15) e madrugada de sexta-feira (16), em Fraiburgo, no Meio-Oeste de SC. Segundo o delegado Wanderson da Silveira, o assassino teria ainda tomado banho na casa de Caranhato após cometer o crime.

A Polícia Civil encontrou vestígios que dão a entender que a vítima tenha comido com o assassino antes da morte. Além disso, roupas sujas de sangue encontradas no banheiro apontam que o criminoso, que matou e decepou o dedo do dentista para sacar dinheiro, teria tomado banho após o assassinato. Exames de DNA serão feitos para confirmar os fatos. 

— Tinham dois lanches em cima da mesa, dois copos, a perícia coletou material a impressão digital. Tinha uma roupa que tava no banheiro, onde possivelmente ele [assassino] tenha tomado banho — detalha o delegado.

De acordo com a Polícia Militar, o criminoso é natural de Fraiburgo e morava em Rio do Sul. Ele foi preso ainda na sexta-feira (16), dirigindo o veículo da vítima. No veículo estavam pertences pessoais de Caranhato, a faca que foi utilizada no crime e um dedo indicador do jovem, que teria sido utilizado para sacar dinheiro. 

Entenda o crime

O corpo de Rafael Caranhato foi encontrado por colegas de trabalho na manhã de sexta-feira (16). Eles deram falta do profissional e, ao chegarem ao prédio, se depararam com o apartamento fechado e a garagem vazia. Uma guarnição da Polícia Militar foi chamada por volta das 10h da manhã.

— Ele nunca faltava ao serviço, o pessoal do serviço deu falta dele, foram na residência e estava chaveada, e o carro dele não tava na garagem. Entraram em contato com o síndico, e, quando entraram no apartamento, ele [vítima] estava coberto com umas cobertas, tinha sangue no chão, na parede — contou o sargento Izaías Lemos.

Foram os colegas de trabalho que contaram à família de Caranhato que ele havia morrido.

Desde então, a polícia tem ouvido testemunhas para apurar as circunstâncias do crime. Conforme o delegado, o suspeito permaneceu calado durante o depoimento. Os vizinhos afirmam ter ouvido barulhos de portas se fechando e passos por volta da 1h30min da sexta, mas segundo Silveira, nada que esclarecesse o que aconteceu na noite do assassinato.

O delegado explica que não se sabe qual a relação entre o assassino e a vítima, mas que o criminoso teve a permissão de Rafael para entrar no apartamento onde ocorreu o latrocínio. 

— Uma coisa é certa, o suspeito estava na casa da vítima, a porta não foi arrombada, não tem nenhum vestígio de violação do imóvel — explica Silveira. 

Rafael dividia o apartamento com uma colega de trabalho, que estava de folga em passeio com a família.

Fonte:

NSC Total

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