APAE de Joaçaba está atendendo com apenas dois professores

Falta de profissionais se repete em outras instituições do Estado. Intercorrências relacionadas ao último concurso teriam gerado o problema.

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APAE de Joaçaba está atendendo com apenas dois professores

O Portal Éder Luiz foi informado nesta semana sobre a falta de professores na APAE, em Joaçaba. As aulas iniciaram no dia 07 de fevereiro e há apenas dois profissionais atendendo a demanda de alunos, o que tem gerado inclusive questionamento por parte dos pais, uma vez que não está sendo possível atender os alunos na totalidade. Diante disso, procuramos a direção da instituição para entender melhor a situação.

A diretora Eliza Piovesan comentou que o problema não está ocorrendo apenas em Joaçaba. Outras unidades do Estado estão passando pela mesma situação, visto que no último concurso da Fundação, muitos professores assumiram por liminar e outrosse sentiram lesados entrando com processos. Diante disso, a lista de chamada passou a ser pela lista de classificação e tais profissionais que assumiram por liminar foram demitidos, o que atrasou a seleção e contratação para ACTs.

No caso específico de Joaçaba, a APAE tem direito a cedência de 10 professores de 40 horas e mais quatro professores de 20 horas e está aguardando. Hoje estão atuando apenas dois professores efetivos. Há outros dois professores efetivos que estão em férias até dia 12/02, retomando as atividades na próxima semana. Na última semana uma terceira professora chegou a iniciar os trabalhos na escola mas, recebeu uma proposta de trabalho em outra cidade e acabou sendo transferida.

Eliza explicou que a Fundação informou que haverá chamada de novos professores na próxima semana, no dia 15, com previsão de que os novos professores iniciem o trabalho no dia 21.

“A questão foi mesmo de que as aulas iniciaram no dia 07 e a Fundação não efetuou a contratação em razão destas intercorrências do concurso e processo seletivo. Já encaminhamos ofício ao Ministério Público informando a situação, até para que entendam que não é má vontade das instituições. A fundação também se colocou à disposição para esclarecimentos. Tão logo seja efetuada a contratação, a situação deve normalizar”, comentou Eliza.

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