A comovente mensagem do pai do estudante morto em ataque no PR

“Reclamar? Não. Agradecer por ter você como filho". Pai fez um relato emocionante em homenagem ao filho.

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Pai de Luan publica desenho de Jesus recebendo o filho e a namorada
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Rodrigo Augusto, pai do estudante Luan Augusto, de 16 anos, fez um relato emocionante de despedida do filho. O menino morreu nesta terça-feira, Hospital Universitário de Londrina (HU), após ter sido baleado na cabeça no Colégio Estadual Helena Kolody, em Cambé, no norte do Paraná, ontem. 

“Reclamar? Não. Agradecer e agradecer muito por ter você como filho. Ops, melhor amigo!!! Te dizia que te amava, você já falava de volta “também, pai”. Pedia um abraço, você já estava nos meus braços. Poxa para quê reclamar de um menino que honrou a família, honrou os avós, mostrou para os amigos que dá sim para ser feliz com sua forma de viver abençoada?”, escreveu Rodrigo.

O pai de Luan continua com um desabafo: 

“Hoje choro, sim, muito, e vou chorar ainda nos braços de amigos, da minha esposa, mas você, amigo, que me abraçar hoje, tenho certeza que vai estar abraçando o Luan também. Tenha certeza… Então é agradecer. Você parou um país. Você e a princesa Karol… sem mídia, sem mentiras, sem nenhuma reportagem abrir a boca pra te elogiar. O Brasil viu que eu sou o pai mais sortudo desse mundo. Vou ficar bem e vou receber cada um de braço aberto na sua despedida. Tmj, filhão! Te amull (sic)”. 

Além de Luan Augusto, a namorada dele, Karoline Verri Alves, de 17 anos, também morreu. A jovem era atuante na igreja, foi coroinha e participava do Grupo de Jovens Illumi. Já Luan era apaixonado pela comunidade nerd e por automóveis antigos. 

O autor do crime, um ex-aluno de 21 anos, entrou no colégio pouco antes das 9h. O investigado foi até a direção da escola dizendo que queria uma cópia de seu histórico escolar. 

Na direção do colégio, o atirador aguardou enquanto o documento era elaborado pelos funcionários da escola. Enquanto esperava, teria pedido para ir ao banheiro, mas, na verdade, seguiu em direção o pátio. Ele carregava uma mochila, onde teria levado a arma do crime. 

O criminoso deixou a direção da escola e, no pátio, sacou a arma e atirou pelo menos 12 vezes contra os alunos que estavam no local. 

Um idoso conseguiu deter o ex-aluno. O prestador de serviços Joel de Oliveira, de 62 anos, relatou ter ouvido barulhos de tiro assim que chegou na clínica de fisioterapia onde trabalha, perto da escola. Sem sequer pensar no risco de vida que correria, ele saiu em disparada em direção ao colégio, se identificou como policial ao atirador e o imobilizou com o pé. 

A polícia foi acionada. Ao chegar à escola, os agentes encontraram o atirador imobilizado por Oliveira. O criminoso foi preso.

Fonte:

O Globo

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